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30 setembro 2013

Aquela Primavera...



                                              ( nesta foto amarelecida pelo tempo em que as fotos eram em preto e branco está gravada  a memória de uma Primavera )


Num tempo muito distante
Na zona Rural onde nasci
Há muito tempo...
Uma grande festa se anunciava.
Haveria um grande acontecimento
Era meu primeiro baile.
Não somente meu...
De todas as mocinhas do lugar.
Lembro como se fosse hoje
O vestido de seda amarela
Justo, bordado com vidrilhos.
Minha mãe caprichou...
Durante o baile haveria um desfile
Seria escolhida a Rainha da Festa.
“Que saudade tenho da aurora
da minha vida, que os anos não trazem mais”.
Saudade, sim, mas rediviva nas lembranças de hoje...
O Baile era da Primavera e eu fui a Rainha!
Como esquecer aquela Primavera?

Escrito por Maria Claudete f.h.batista
29/09/2013



20 agosto 2013

Meus Amores: Além do Umbigo...Além da Vaidade.



Muito se tem falado de Amor
muito se tem definido com o Amor
Que Amor?
Que Amores?
na universalidade de sentimentos
da volúpia de paixões
das certezas do coração
a razão do feedback.
Amar ao próximo.
Quem é o meu próximo?
Minha familia, meu vizinho ,meu amigo,minha comunidade.
no Universo da pluralidade busco a singularidade de cada um.
Deixar-me ser amada e procurar amar na mesma intensidade.
É o que me resta!










                                                                amiga virtual que tornou-se real, forever.
amigos de longa data





                                                                        minha filha do meio
                                                                       minha filha primeira
                                                                       minhas filhas
                                                               minha familia

20 janeiro 2013

Vidas Entrelaçadas .

                                             

                       Ontem recuei no tempo e adentrei  na história de  uma vida... Estava numa festa de uma senhora amiga que  completava 90 anos de "celebração da vida," como bem destacava o chefe do cerimonial. 
                       Ora a  história não pertencia a ninguém da minha família, mas ao olhar as lágrimas que teimavam em cair dos olhos emocionados de uma das filha que me acompanhava, ao perceber em mim emoção idêntica , me dei conta , à  medida que transcorria a homenagem prestada pelos filhos, netos e bisnetos  daquela matriarca  , o quanto de verdade pelo exemplo de vida  dado por ela  estava alí refletido.
                     Refiro-me à Dona Nadir, pessoa que é a expressão do Amor, da Coragem e da Perseverança no Silêncio Orante. Como Espírita que é , sempre soube ter uma palavra de Esperança e Conforto para quem dela se aproximasse , hoje ainda bem lúcida e estudiosa do que acredita continua desempenhando bem esta função. 
                     Conheci Dona Nadir quando aqui viemos  morar há 22 anos , como ninguém se aproxima por acaso ,tudo parecia estar escrito  e predeterminado .Nireide  , sua filha,mãe de Patricia , hoje Enfermeira Ana Nery, desde  o maternal até  a 4ª Série  foi colega da minha filha mais velha -Luana-
                     Quando chegamos em Aldeia  ficamos vizinhos de Hibernon , filho de Dona Nadir, que com ele morava. Também lá viviam Dona Nanete com o esposo e creiam este casal morou algum tempo na Usina Roçadinho , onde nasci e de onde saí no início da minha juventude. 
                      De repente , naquela festa, percebi que as pessoas estão unidas de alguma forma por laços comuns, ninguém se junta por acaso. Talvez a emoção de minha filha tenha sido diferente da minha...Quem sabe  estaria pensando na probalidade de  também poder comemorar um momento daquele para um de nós.
                     Minha emoção , o que me apertava a garganta era a compreensão do que foi pontuado pelo escritor preferido de Dona Nadir,autor do Livro Utopia, que citando Platão disse: " A vida que não é vivida ,não merece ser refletida". A caminhada desta senhora  justifica a sua longevidade . Soube viver intensamente ,por isso os frutos , o reflexo deste espelho ,  dignificam sua existência.
                     Aprendi com minha amiga Fátima , nora de Dona Nadir , esposa de Hibernon, porque para ela a sogra é uma segunda mãe.
                     Esta é minha homenagem à Dona Nadir e sua família, saibam que sou muito grata a vocês.


escrito por Maria Claudete.F.H.batista



                                                  

20 setembro 2012

O Meu Tesouro.




para você este Tesouro.




O meu tesouro não é guardado no baú
o meu tesouro não tem moedas
o meu tesouro não tem segredos
o meu tesouro  é imenso
o meu tesouro é  o meu coração
nele cabem você e eu
superado o medo
valorizado o perdão.

escrito por maria claudete f.h.batista

obs: poema de minha autoria publicado 
         no meu Blog "Quero Ser Poesia" .

25 junho 2012

Amigos de Outrora...



                                                   Foto de arquivo pessoal.


Nos limites do horizonte que vislumbro
Através da vidraça da janela
Despudoradamente atravessada pelos raios do sol
Remonto um passado longíquo.
Entremeado pela nostalgia cautelosa
Fustigado pela ansiedade premente.
Os amigos de outrora ,tais como folhas ao vento
Desgarrados, sem rumo determinado
Tornaram-se  lembranças aprisionadas.
O horizonte continua o mesmo.
Como libertar o que me fustiga a mente,
Se a razão se sobrepõe à saudade...
A certeza do crepitar da chama  que se apaga
É fortaleza do coração que chora,
É alento para quem clama a presença
Dos amigos de outrora.

Escrito por Maria Claudete F.H.Batista





11 dezembro 2010

Escola Internacional de Aldeia e o Pastoril das Mães.


Da esquerda para a direita sou a número 4, perto da pastora sentada. Foto tirada antes da apresentação  do Pastoril.
                              

Se há uma coisa que nos põe pra frente é metabolizar o que nos ocorreu de desagradável em alguma época da nossa vida e...Seguir adiante.
Que me perdoem os que não mexem no seu Baú de Recordações... Mas eu curto! Por estes dias passados meu coração delicado, rs , andou estressando com alguns acontecimentos desagradáveis, mas já está recuperado. Abri minha caixinha de memórias fotográficas e bingo! Revivi momentos felizes em que pagar mico não passava pela minha cabecinha.
Encontrei uma foto do grupo de Senhoras-Mães de alunos da Escola Internacional de Aldeia (EIA), na época em que dançávamos Pastoril Profano ( nem tanto).
Nos idos de 90 até 2004 , se me lembro , fazíamos o encerramento do segundo semestre letivo, após apresentação dos alunos. Era uma alegria e felicidade só. Eu dançava no Cordão Azul e sempre a Contra-Mestra era a Dione , que substituí algumas vezes. A animação cedia lugar a qualquer possibilidade de tristeza. Era tanta ,que até dançávamos em algumas festas privê como atração principal!
Sentíamo-nos todas à vontade, porque não havia rivalidade perniciosa com o Cordão Encarnado...Éramos uma verdadeira família com o objetivo de complementando a Educação que nossos filhos recebiam na Escola, torná-los menos inibidos e aptos a viver em sociedade pacificamente. Havia torcida calorosa durante as apresentações . O momento culminante era quando as pastoras, a cigana, a Diana e o palhaço, com o conjunto musical regido pelo Mestre Tena entoavam as músicas: Bandeira Branca, Um Pequenino grão de Areia ( não se é este o nome) e a platéia cantando junto ia ao delírio!
Lembro que nos bastidores do palco erguido na Escola o esposo de uma das pastoras do Cordão Azul nos "abastecia", sem exageros , de vinho branco Moscato Canelli. Éramos felizes e sabíamos ...Mas a nossa festa terminou, nem sei porque, provavelmente devido ao crescimento dos filhos, mudança de Escola , algumas mães iam se afastando e outras não quiseram mais dar continuidade ao projeto, rs, o lado bom é que ficou a saudade dos tempos bons vividos.
A Escola Internacional de Aldeia estará sempre na memória de nossos filhos e na nossa também.


Escrito por Maria Claudete



07 junho 2010

Do Virtual Para o Real






Diante da tela que se abre
Vejo apenas um espaço vazio
Vazio que quero preencher
Preencher com palavras
Palavras que formarão frase
Frases que terão um sentido coerente
Coerente com o que se passa comigo
Comigo neste momento.
Neste momento persigo meus pensamentos
Pensamentos tumultuados
Tumultuados pelos acontecimentos
Acontecimentos corriqueiros
Corriqueiros mas entremeados pelo inusitado
Inusitado porque fora do contexto
Contexto remetendo ao inesperado.
Inesperado que trouxe consigo alegria
Alegria de poder partilhar uma amizade
Amizade que passou do virtual
Virtual que se materializou no real
Real sedimentado na visita de Sueli.
Sueli que mais uma vez conquistou a todos nós
Nós , marido e filhas.
Sueli sinta-se também um de nós!


Escrito por Maria Claudete
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