Foto de arquivo pessoal.
Nos limites do
horizonte que vislumbro
Através da vidraça da
janela
Despudoradamente
atravessada pelos raios do sol
Remonto um passado
longíquo.
Entremeado pela
nostalgia cautelosa
Fustigado pela
ansiedade premente.
Os amigos de outrora
,tais como folhas ao vento
Desgarrados, sem rumo
determinado
Tornaram-se lembranças aprisionadas.
O horizonte continua
o mesmo.
Como libertar o que
me fustiga a mente,
Se a razão se
sobrepõe à saudade...
A certeza do crepitar
da chama que se apaga
É fortaleza do
coração que chora,
É alento para quem
clama a presença
Dos amigos de
outrora.
Escrito por Maria
Claudete F.H.Batista