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09 novembro 2015

                 


                                                             google imagem

                    Divagando em meio de uma exaltação mental mesclada pela letargia que me invade,
Sem norte refugio-me no silêncio e fico atenta aos meus pensamentos...
O que me move?
                   Outrora, nem tanto assim , as palavras brotavam e faziam sentido...Agora , se é possível sentir, aparecem  e se vão mais rápido do que afloram.
O  que me paralisa?
                    Antes tudo fluía  livremente,  e como um  cano subterrâneo perfurado as frases
Jorravam abundantemente  e saiam  profusamente inundando minha mente  sim , elas  estavam segregadas no meu coração...
O que  Acontece?
                    Observo o vento... Movo-me em sua direção  , acompanho sua trajetória, seu ruído ora intenso ora  quase silente...
                    Descubro na sabedoria do vento   o que não percebia antes , assim como sopra em todas as direções, assim como  sua relação de intensidade se coaduna com as circunstâncias é assim que  posso sair dessa inércia que me consome .
Como vou agir?
                   Literalmente estou encantada  em , por instante,ser  como o vento   ora ameno , ora intenso , ora desbravador, tempestuoso,  enfim  flanar  em todas as direções  para poder alçar vôos   e poder  plainar  suavemente  naquela montanha  dos meus sonhos  onde  a memória  não falha , onde o movimento é constante e onde a luz é abundante...sempre!


Escrito por Maria Claudete F.H.Batista
Em 9 de novembro de  2015





                 
                    


04 setembro 2014

Ebulição...

   
foto arquivo pessoal.(Amanhecer em aldeia)


              Poderia ser apenas uma reticência a mais na minha vida  e na de tantas pessoas, mas não é!
Definitivamente...É um pouco taxativo, mas talvez por estar atravessando um umbral onde tudo parece sombrio do outro lado , esteja tão categórica.
              Observo a natureza e me comprazo, afinal o humano jamais poderá reproduzi-la com a fidelidade e amorosidade do criador, no qual creio.

                                                              foto Olívia Deda

              Olho ao derredor , as pessoas e a destruição delas mesmas , a corrupção que parece inserida  desde os primórdios da civilização , a descaracterização do modelo de uma sociedade justa e coerente  e sinto dor:
                              física,  porque a química liberada pelas células do corpo atingem em cheio os órgãos de choque,
                               moral , porque  comum às pessoas sensíveis e que ainda possuem resquícios de uma educação voltada aos princípios cristãos de igualdade  e fraternidade  embasados no amor.
                               É por aí que chegam juntos , penetrando pelas frestas abertas do humano,  o descrédito, a insegurança , a murmuração descabida, o descalabro e enfim , o pior, o conformismo!
                               É nesta hora que agonizando diante do que se descortina aos olhos e  à razão  sofremos e questionamos.
                               É hora de mudanças...Todos sabemos quais, todos estamos compromissados e como reagimos? Não se iludam , consultem sua consciência, não se deixem levar pelas aparências.
                                 Pensem, este mundo é nosso, fomos criados todos para ele enquanto aqui estivermos , recebemos por herança  e não esqueçamos que houve um Líder  que nos resgatou este mundo como um paraíso isento de culpas , por um preço muito alto- JESUS- que morreu por nós na Cruz!  Tem tudo a ver...O que recebemos merece ser cultivado com gratidão .

                                                            foto Google Imagem

                                 É a hora de mais uma vez fazermos a nossa parte,vamos lutar  por este mundo onde não falte para todos : Educação, Saúde ,Justiça, Trabalho , e tudo mais que nos assegure um mundo melhor,livre de verdade ! Enquanto estivermos mergulhados  apenas em Teorias , nem sempre aplicáveis à realidade de hoje , nada conseguiremos a não ser a acomodação e inclusive à falência na descrença de que há outro mundo a nos esperar depois da morte , sim porque  todos um dia ao pó voltaremos.É mais cômodo o descrer ...

                                                        foto www. ufpi.br

                                Neste contexto  continuamos escravos ...Cada um descubra o que o mantém assim!





                                  Escrito Por Maria Claudete F.H.Batista

08 maio 2014

Meu Arco Iris


                                                       
                          Durante anos sempre acreditei piamente nas fábulas  que ouvi durante minha infância, morar numa zona rural onde a crença pelo inusitado estimulava o pensar , deu-me asas à imaginação.
                         O pote de ouro no fim do Arco Iris  era motivo de alegria e verdadeira “caça ao tesouro” por todos nós , pequenos peraltas.Nos distanciávamos tanto de casa que se não fora os gritos maternos e  não fosse curta a duração do fenômeno , talvez não encontrássemos o caminho da volta.
                        Hoje voltei a crer no Arco Iris da minha infância...Ele mora no caminho da Esperança, na certeza do dia de Hoje , na crença  em Deus  que guia todas as coisas, mostra-me o caminho e abre meu coração.
                         Sim a cores voltaram  , compreendi , motivada por um poema da minha amiga do Blog  (http://allmylifepatnog.blogspot.com.br/), que somos esta metade que se alterna nos humores, nos amores e nas dores , que faz-nos refletir  que por toda a vida esta é uma constante , com suas variantes , que nos chegam por opção ou pela própria contingência de viver. A escolha  das vias a percorrer é nossa .
                        Sim, a busca do “pote de ouro” no fim do Arco Íris  é infinita ...É comparável à  minha missão como cristã de correr atrás deste tesouro maior, que me preenche  na agonia, que me  fortalece na fraqueza , que me cativa pelo amor misericordioso e que me cura de todos os males: Deus!
                       Obrigada Senhor por me revelares a beleza do Arco Iris.

Escrito por Maria Claudete F.H.Batista
08/05/2014






25 abril 2014

Qual a Cor?

                                     

          De repente sinto-me descolorida..
                       não consigo ver nos meus pensamento
                              não percebo nas coisas que toco
                                     a tinta  forte que  transmita vida ao meu redor.

                  Onde estão meus sonhos?
                         empacotados sem vida e sem tônica
                           engavetados numa urna lúgubre
                             hibernando à espreita de um outro verão?

                   Preciso de cor como necessito de sol
                      Preciso de luz como dependo do ar
                         Preciso  das cores  múltiplas  para colorir meus sonhos
                           Preciso dos meus sonhos para sentir a vida.

Escrito por Maria Claudete F.H.Batista
                       

22 janeiro 2014

Idéias loucas

"Idéias loucas pesam... No corpo e na alma"
 ( Claudete)

       

Por um momento
 tantas idéias aflorando
em poucos instantes procurei-as 
e não as encontrei.
uma sensação de vazio me invade.
estou a flutuar nas brumas do esquecimento...
onde foram parar as sensações pulsáteis?
minha mente lateja compulsivamente
o esforço dispendido traz compensações...
Num rompante 
ressurgem as idéias comprimidas.
são tantas ,que na ânsia da permanência
 se debatem...
já não sei se melhor a ausência das idéias loucas
ou se a sensação de loucura que elas provocam.



Publicado por Maria Claudete na estante gloria Salles no facebook

Em 12/08/2011

01 novembro 2013

Apatia? Quietude?

                                                       



                                                          01 de Novembro de 2013

                      Quem me acompanha há algum tempo deve ter lido esta postagem em um Blog que fui obrigada a deletar .Esta semana foi muito cheia de  obstáculos a serem ultrapassados...Uns me tomaram o tempo, outros a força e a coragem, mas prevaleceram : sensatez, calma e empenho em cumprir com determinação e Fé em Deus o que "vinha pela frente".
                      Faltou inspiração, contudo  me reencontrei neste texto postado em situações semelhantes há 06 anos...Como somos repetitivos ...Como cansamos  diante do que parece imutável...
                      Com certeza amanhã será um outro dia, um outro momento, um novo olhar, por esta razão o que vale é viver, e, plenamente sempre com a Esperança  de que sempre haverá outra possibilidade.
                                                              30 de Maio de 2007

                                          Hoje resolvi fazer perguntas a mim mesma, e...
Comecei me questionando porque ando tão quieta, tão sem disposição até para ver a beleza das coisas que me cercam.
                                   Nunca havia me sentido assim antes, nem quando adolescente, os sonhos irrealizáveis permeavam insistentes na minha vida.
                                      Ao fazer conjecturas durante um bom tempo, passei a acreditar que poderia ser devido   à influência de terceiros ou simplesmente uma estafa que estaria se avizinhando , tomando corpo e forma e tentando “me possuir”.

                                      Mas,  que “terceiros” seriam estes? Descobri-me uma pessoinha  que  pensava ter erguido uma  couraça  que me protegeria dos vários tipos de violência que permeiam  este mundinho  no qual vivemos- bem não é comigo, não foi com ninguém próximo de mim- tudo bem! Não é bem assim...Mesmo sentindo profunda tristeza e transparecendo  fisicamente  todo o sofrimento , ainda  era capaz de calar e meditar .


             Não podemos nunca deixar que a desilusão, o que nos causa estupor, atrapalhe nossa caminhada, não importa para onde, desde que nos faça ser feliz em alguns ou em todos os momentos.
             Conclui que, buscar a beleza da vida é “missão do povo escolhido” e que estamos aqui para fazermos cumprir  esta missão.
              Se o fardo é grande a disposição não pode ser pequena!  Sempre haverá na forma de pessoas ou acontecimentos, obstáculo a ser vencido. É, portanto, olhando para dentro de mim, que posso encontrar a “minha resposta”.
              Somente buscando o equilíbrio no binômio mente/corpo sadios é que poderemos ser vencedores.
               Confesso escrever me  humaniza , apesar de.....


Escrito por Maria Claudete F.H. Batista



07 outubro 2013

Criança... Se um dia fui.



                             No último sábado decidi, espontaneamente, ir a um Geriatra.
Surpreendi-me com uma coerente explicação – “Geriatra não é médico de idoso” e
Sim “de todo aquele quando  para de crescer”, ou seja, desde a juventude convém fazer a prevenção.
                            Durante a anamnese, deparei-me com um profissional que faz uma consulta em quase duas horas, raro nos dias atuais, talvez vocês estejam conjecturando, afinal eu teria muitas histórias para contar... Poderia até ser, mas com minha “língua solta” ficou possível ao Geriatra traçar o meu perfil  e estabelecer um diagnóstico.
                            Enxerguei na mulher de hoje a criança e jovem de outrora, numa velocidade tão intensa, sem intervalos de uma fase para a outra, que fui comparada a um “disco que roda alucinadamente sem parar”.( sic Geriatra).
                            Constatei que  sempre fui assim, desde criança , vivia antecipadamente a fase subsequente,mergulhava de cabeça nos problemas adultos e dava “pitacos” em tudo.
                             Talvez  tenha declinado de viver como  uma criança “normal”...Sem olhares críticos , sem sofrimentos adultos , sem cargas emocionais , sem cobranças .
                              A precocidade, taxada por vezes de inteligência acima dos demais, sem levar em consideração o excesso de informações que minha cabecinha infantil recebia faz-me, nos dias de hoje, perceber que não vivi plenamente a fase de criança.
                              Como consequência já chegou à fase da juventude, adulta e totalmente responsável. Foi bom? Não sei responder... De criança só recordo poucos momentos de brincadeiras e jogos, de apenas um boneco, o Juarez, como também de ter sido Anjinho de Lapinha de Natal, por ser branquinha.
                               De acordo com o Geriatra, a memória recente nos idosos, quando comparada à passada, perde para esta, talvez isto justifique a minha facilidade de falar sobre o que vivi... os clarões imensos que parecem inundar o cérebro ,de tão “vivas” as lembranças!
                             Considerando o que a maioria define como ter sido a vida em criança, questiono-me: - Se fui criança um dia? Não sei, a única certeza é que à minha maneira fui feliz!                        


                              
                              Escrito por Maria Claudete F.H.Batista

07 setembro 2013

Eis A Questão...


                                                Foto Google Imagem



Olho o céu azul de nuvens brancas que parecem estáticas.
Não observo movimento algum.
Apenas o bailar intenso das árvores...
Estas sim parecem dançarinas esfuziantes.
O som sibilante do vento catalisam os movimentos...
O que vejo é ilusório ou real?
Onde começa e termina um e outro?
As indagações são frutos dos olhos físicos...
Como  deixar fluir o que me revela o “eu” emocional?
Lá embaixo, o som de uma música frenética muda meu foco.
Retorno meu olhar para as árvores...
O céu azul e as nuvens brancas imutáveis.
As folhas das árvores oscilam a som da música
Parecem “hipnotizadas” ao som do atabaque.
Pergunto-me... Que mais sensível?
O céu azul revelado,
As brancas nuvens paradisíacas,
As árvores trêmulas e cativantes,
O meu eu indeciso e inquiridor?
Eis a questão.

Escrito por Maria Claudete F.H.Batista

2013-09-07
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