foto de Olívia Deda
21 junho 2014
Entendendo As Vias Tortas da Vida.
foto de Olívia Deda
01 junho 2014
Uma Nova Chance.
25 fevereiro 2013
Como Foi Bom...
01 janeiro 2013
Quando Eu Tinha Enxaqueca...
google imagem ( Auras visuais)esquema
google imagem (Encéfalo)
28 setembro 2010
Não Era Um Viaduto...
Não era um viaduto...
Era a estrada de Aldeia... Descendo...
Não era noite... Era dia... Oito horas da manhã...
Não havia Lua... Brilhava o Sol....
De repente o Bêbado... Era um Equilibrista...
Caminhava como se fosse um passista...
Como Nascimento do Passo... Traçava tesouras no asfalto.
Não... Não lembrava Carlitos... Não usava chapéu coco...
Nem vestia luto...Trajava roupas claras...
Na cabeça descoberta exposta ao sol ardente...
Borbulhavam cachaça e emoções...
Meu coração pulsou mais forte por um instante...
Estaria aquele homem bêbado ou doente...
Infelizmente... Bêbado... Mas estava tentando subir a ladeira...
Na sua mente não existiam Marias nem Clarisses...
Com certeza era povoada pela noite mal vivida...
Consegui desviar-me dele e afastar o perigo...
Ergueu o dedo polegar em sinal de agradecimento...
Dirijo mais um pouco... E vejo a causa de tudo...
Na única parte elevada da estrada... Um Palanque de Comício...
Abaixo homens e mulheres ainda bebiam...
Pobres equilibristas... De quem e para que...
Nem eles mesmos sabem... São caricaturas sem vida própria...
Enganados pelo brilho da facilidade que tudo facilita...
Embriagados no corpo e na alma...
Não havia estrela fria... Mas a vida parecia um bordel...
Como ter esperança equilibrista ...
A vida, como um show, continua... Pobres eles... Pobres nós.
Escrito por Maria claudete
Fato ocorrido hoje pela manhã ( 28/09/2010)
12 agosto 2010
Encanto Quase Quebrado.
No encantamento que antecede um dia especial,
De repente, do nada, senti-me empurrada, literalmente, ao chão.
Vi-me flutuando , aos tropeços, patinei no solo escorregadio...
Foi tudo tão rápido ...Uma alma generosa tomou-me as mãos ...
Fui erguida do solo onde estava estendida ...
Nada fraturado, nenhum hematoma , nenhuma torção.
07 julho 2010
Apenas grito!
Não me perguntem nada...
não saberia o que responder...
um pavor aterrorizante toma conta de mim...
mas diante de uma cobra ,inofensiva ou não...
cristalizo , fico sem reação...
apenas grito ... O som...
parece sair de um ser inexistente...
nem sei se sou o eu presente
ou se o eu escondido no meu terror
apenas grito!
escrito por maria claudete
03 julho 2010
Perfume Etéreo
Perfume Etéreo...
Situação bem rotineira.Voltando do trabalho.
Chegada bem vinda ao lar.
Preparar o jantar leve.
Arrumar a mesa.
Um olho no fogão,
O outro no noticiário,
Clima não passível de elucubrações.
Acontece o inusitado,
Para a maioria, não para mim.
Um perfume de rosas paira no ar
Não provinha de ninguém...
Improvável, para a maioria,
Não para mim.
O olor se faz mais intenso,
Procuro de onde vem...
Só sei que uma imensa paz me invade,
Preenche todos os sentidos.
Flutuo nesta sensação
Misto de prazer e solidão.
Desloco-me para outro espaço.
Por alguns instantes sinto-me seguida...
A tranqüilidade transmitida continua,
O perfume se dissipa
Seria ilusão? Não importa...
Das brumas do silêncio
Germinou a mansidão.
Escrito por Maria Claudete
22 novembro 2009
Uma Frase Oportuna.
Não esqueçam palavras transformam, mas testemunhos arrasam.
( Marcelo Rossi)
Esta frase lida no site do Pe. Marcelo Rossi diz muito de uma situação que vivenciei e que de acordo com o propósito que tive ao criar este espaço veio a calhar.
A caminhada pela vida as vezes nos premia com situações
gratificantes que massageiam o nosso ego, mas em certos momentos outras promovem estragos que se não pararmos para uma reflexão mais profunda , provocam danos irreparáveis. Eu gosto de cantar, eu sempre me senti leve e feliz cantando. Cresci todos
dizendo que a “menininha” cantava bonito.
Cantava para os convidados importantes da minha madrinha usineira, cantava na festa de aniversário do Prefeito da Cidade, cantava nas festas da escola, cantava nas festas de aniversário, cantava nas serestas universitárias enfim era o famoso “arroz de festa”. E como não poderia deixar de ser o curumim subiu-me à cabeça : nunca imaginei que me depararia com quem não gostasse de me ouvir cantar!
Bem o tempo passa , a gente envelhece , mas a voz continua a mesma salvo algumas limitações impostas. Em 1997 numa viagem a Orlando ( EE.UU) , para um congresso Odontológico resolvemos esticar até Nova York.
Lá tive a primeira crise de asma , foi horrível! Ao voltar para o Brasil sofri muito com
todas explicações e tratamentos propostos para aliviar as crises que se sucediam com freqüência. Não havia nenhum histórico familiar .
Depois de muitas idas e vindas , por acaso , alguém da comunidade que me conhecia indicou-me para cantar no coro da Igreja Católica que freqüento, e descobri que a cantoterapia tinha me ajudado a respirar corretamente e
foi um suporte fabuloso ao meu tratamento. Pois bem depois de tantos anos , uma pessoa fez uma crítica cruel , não dirigida somente a mim mas também a outro do grupo, que a criatura não gostasse de nos ouvir, tudo bem, você não pode agradar a todos, entretanto as palavras usadas para tal fim foram transformadoras.
Ser acusada de pessoas pecarem por me ouvir cantar
foi pesado demais, talvez ao fazer a segunda voz ou cantar em falsete quando cabível não fosse condizente com a necessidade de oração de alguns. Não vou entrar em detalhes do que realmente a Senhora em questão falou, pois meu desabafo é para que
eu possa apagar definitivamente tudo isto . Minha Fé continua inalterada , porque acredito que tudo tem um propósito. Se no primeiro momento eu desisti de cantar , refleti que seria oportuno o recolhimento como expressão de humildade que leva ao perdão.
Procurei motivos da impressão causada , onde eu poderia estar me expondo e descobri que ficar em destaque , estar sob os holofotes também gera reações contraditórias que não constroem e impedem outros de caminharem.
Olhando sob está vertente passei a compreender os recados
que recebemos do Pai quando estamos nos desviando de nossos objetivos em crescer a
cada dia no louvor, na oração e na vigilância constante.
Sei que todos se perguntam por que só estou cantando dois domingos no mês, e muitos sabem , certos fatos são como penas de galinha jogadas ao vento do alto de uma montanha: se espalham e não se juntam nunca mais, aí é que está
A minha oportunidade de no exercício do silêncio dar o testemunho arrasador : ser mais humilde aceitar com dignidade até as críticas injustas e controlar a vaidade.
Sinto que cresci com o fato, pois sou consciente das minhas qualidades sei que não feri os ouvidos de ninguém porque apesar de amadora estudei música e canto orfeônico , mas sou grata a tudo que vem acontecendo durante este episódio . Ficar sentada , assistindo ao ritual da assembleia me deixa uma sensação incrível de Paz e Conforto . Daqui a algum tempo ninguém mais fará perguntas , vão acostumar-se a me ouvir cantar apenas de vez em quando .Esta senhora fez-me enxergar com os olhos da razão o que o coração não me deixava ver.
escrito por maria claudete