Quando o presente, se faz presente do passado...
Recordações na mente afloram...
são devastadoras , mas silenciosas!
O grito contido ...rasga, dilacera...
Urge a libertação! É fremente a necessidade...
Onde buscar?
Se a humanidade latente nas veias se mistura...
No fogo abrasador,que não parece divino,
À água corrente , que não aplaca o calor,
Ao vento fustigante, que se traduz em tormenta?
Ó recordações que matam!
Ó útero acolhedor desses desatinos!
Não te foi dado o direito de destruir,
Foi-te concedido a bênção de gerar!
Faz emergir da momentânea turbulência....
Tudo aquilo que precisa ser desfeito.
Tudo o que necessita ser renovado
E terei um berço novo!
Nele repousarei entre águas cristalinas
Vestida com vestes limpidas e claras...
E somente restarão recordações purificadas
que já não mais me matam.
escrito por Maria Claudete ( em 17/10/2019)