O mês de |Abril sempre me trouxe inquietações , por um tempo pensava ser coisas da minha cabeça adolescente, o tempo foi passando e talvez , por de tanto castigar a mente ,o irreal tomou forma e parece que o "poder" usado erroneamente deu sempre o ar da graça.
O inigmático Abril me persegue a partir do momento em que as pessoas que mais amo pululam ao meu redor , posto que nascidas neste mês: pai, marido, irmão, melhor amigo, melhor amiga e por ai vai.
A tristeza pelas grandes perdas por quais já passei , também aconteceram em Abril!
Algumas perdas foram recuperadas e transformadas em alegra: ponto para mim que consegui ser maior que a minha prevenção!
Outras , irrecuperáveis , a morte física tirou-me do convívio seguidamente três pessoas queridas, perdas recentes , que ainda estão doendo de saudade...
Duas delas no limiar do outono da vida bem sucedida. A terceira ainda com muito a realizar ,considerando o limite imposto por nós, porque o tempo e determinação divina são outros.
Não me despeço dos amigos ou familiares levando-os à ultima morada terrestre, prefiro lembrá-los como sei que vou encontrá-los um dia: ressurgidos da morte , leves , livres e repletos de amor e luz!
Mas... por que Abril me sensibiliza tanto?
Se eu fosse paranóica estaria aí uma boa explicação, mas não tenho, a não ser as factíveis coincidências da vida, quem sabe?
Pois bem , resolvi virar a mesa e tirar Abril do pedestal nesfasto, apesar dos acontecidos desagradáveis mas inevitáveis , o mês me trouxe duas grandes alegrias : o casamento de Maria e René Paranthoen e um emprego para meu enteado.
Se não bastasse , ganhei uma viagem para Salvador no próximo feriadão , um misto de descanso e reconciliação .
Bem como a viagem começa em Abril ... viva este reiniciar!
Estou aprendendo, com certeza a usar melhor a minha capacidade
de ser coerente e resgatar a confiança no " eu quero, eu posso".
Sinto-me em paz por mais esta via percorrida.
Escrito por Maria Claudete
Sabe, amiga, eu não gostava da chuva e um dia, aprendi que deveria fazer as pazes com ela, pois estamos energeticamente ligados a tudo, mas "tudo" mesmo. Foi o que, humildemente, eu fiz. Conversei com ela até, e me declarei sua amiga. Desde então, não há uma vez que não lhe dê boas vindas quando chega. Jamais alguém irá ver-me reclamando dela. Tudo mudou, desde então. Percebi uma recíproca amizade, a ponto de ver tempestade parando só o tempo de eu descer do ônibus e chegar em casa. Acho que chegou a hora de você fazer as pazes com o mês de abril. Tente ... (não custa nada, né?).
ResponderExcluirP.S. Tive uma grande perda neste mês de abril, mas, talvez, tenha ganhado o maior aprendizado de toda minha vida com ela. Beijo grande!
(amiga, apague o comentário de cima que está cheio de erros, please)