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08 janeiro 2015

Amigos? Quem são eles...

                     
                                          foto de Idalina - Google ( G+)

                          Mais um ano, mais um reinício ...Quantos  permanecem ao nosso lado!
É incrível como nos perdemos uns dos outros quando estabelecemos cobranças. Insegurança?
O que realmente permeia as relações de amizade?
                         Seria o amigo um rótulo a mais neste mundo etiquetado ?
                         Quem verdadeiramente chamo de amigo?
 Na minha concepção , amigos, são poucos...São aqueles que não me bajulam com elogios de primeira hora, são capazes de me sustentar quando estou caindo, de levantar-me quando já me esvai a força, de alegrar-me quando estou triste, de apontar minhas falhas e mostrar soluções, sobretudo de chorar e orar comigo!
                          Se é meu amigo é porque nos identificamos e a reciprocidade de intenções existe.
Para você meu amigo, neste dia, meu agradecimento por este elo que nos une, que no decorrer de mais um ano de retomada dos nossos valores a integridade de nossa amizade prevaleça sobre as tentativas das seduções de última hora .
                           Meu coração continua seu!

escrito por Maria Claudete





















21 junho 2014

Entendendo As Vias Tortas da Vida.



              

                                                    foto de Olívia Deda

                Nesta semana  ouvindo o noticiário  passei  da tristeza e constrangimento  a uma situação de conflito e  especulação .

                Uma criança que havia sido vítima de um cão que a deixou com graves cicatrizes no rosto incluindo a perda de um olho, havia sido convidada a retirar-se de uma lanchonete, junto com sua avó, porque a sua aparência perturbava as outras pessoas que estavam naquele ambiente.
                 Decerto, quem ouvia a notícia, se revoltava com a atitude discriminatória da garçonete. Entretanto no decorrer da reportagem  foi revelado a nota em que a empresa  pedia desculpas e  doava trinta mil dólares  para auxiliar no tratamento da criança que já havia sido submetida a várias cirurgias corretivas na face.

                 Diante da polêmica que envolveu o fato um renomado cirurgião plástico ofereceu gratuitamente seus serviços para cuidar da criança até a maioridade quando seriam realizadas todas as correções inerentes às etapas de desenvolvimento da paciente.
                  A pergunta como cristã, antes de tudo é: a garçonete  merece ser condenada ou foi um “instrumento”  predestinado  a mostrar ao “mundo” as necessidades daquela criança?
                  São as vias tortas da vida que nos dão respostas, nos fazem repensar valores e situações. Com certeza para os que creem  os sinais de Deus estavam bem visíveis e nem sempre o que parece condenável  o é...Não é defensável atitudes que discriminem , o que está em pauta é a necessidade de antes de condenarmos repensarmos o  que poderá advir  como benesse  em cada circunstância .
                    Quão grande terá sido a dor daquela criança e da sua família... Quanta aflição e quantas súplicas a Deus  pela mutilação sofrida? Com certeza as preces foram ouvidas.
                    A Sabedoria e generosidade de Deus é magnânima   e se queremos que estas verdades sejam propagadas  é necessário que procuremos compreender as razões que permeiam  estas vias tortas que trazem soluções benéficas inesperadas .
                   Amor e perdão , sempre a melhor solução para nós e para Deus!

escrito por Maria Claudete F.H.Batista

17 julho 2010

Mendigando Amor


Mendigando Amor
google imagem







                               Sabe aquele dia em que você acorda e descobre que está enxergando melhor o mundo ao seu redor, sim , aquele que você via sempre e não notava nada especial?Pois bem, não sei se por estar fragilizada pelas circunstâncias do dia anterior, consulta ao Cardiologista, rotina de exames, conselhos e alertas repetitivos, enfim a consciência inadiável de que somos falíveis e de que valorizar, a partir desta descoberta , o que temos e a beleza da Natureza que nos cerca já é um privilégio .
                             Atualmente só desço até o centro da cidade quando necessário. Na última quinta-feira, 15 de Julho, véspera do feriado da Padroeira do Recife, Nossa Senhora do Carmo, era um agito só por toda Conde da Boa Vista.
                             Não tinha muito que fazer, não havia marcado cliente algum e nada mais importante. Resolvi aproveitar e repor algumas coisas que precisava no Consultório. Poderia ter pedido por telefone, mas de repente me dei conta que seria bom caminhar um pouco pelas ruas do centro, entre anônimos, alguns barulhentos, outros emudecidos e cabisbaixos caminhando apressadamente entre a multidão.
                             Sem pressa, totalmente envolta numa mansidão que me surpreendia cheguei ao meu destino e fiz as minhas compras. Aproveitei para conversar um pouco com a proprietária da Dental.
                            Ao regressar ao Consultório, do lado oposto à calçada em que eu estava vejo uma jovem de aproximadamente 25 anos, parecia saída do estacionamento, pois segurava a chave de um carro. Estava chorando convulsivamente e falava ao telefone com alguém.
                            Não havia como não prestar atenção, pois no seu desespero ela implorava que a criatura do outro lado da linha não "fizesse " aquilo com ela, "não a deixasse", sua voz era cada vez mais alta e alterada e ela cambaleante encostava-se no muro do estacionamento e dava as costas para a rua.
                            Fiquei atônita... Percebi que há situações na vida que, diante da nossa já longa via percorrida, acreditamos saber sempre como agir em qualquer circunstância... Ledo engano.
                           Vi como os anônimos podem ser cruéis e como emitem julgamentos aleatórios... Mesmo sendo uma rua pouco movimentada, os que passavam perto da jovem estavam mais interessados em destratá-la : " olha aí não tem vergonha de estar chorando por macho", "não tem o que fazer", " vai ver o que andou aprontando" etc. Ela sequer ouvia.
                          O que parecia ser uma caminhada tranqüila tornou-se um pesadelo, fiquei simplesmente parada por alguns instantes na dúvida se deveria ou não intervir. Acho que vacilei... Acho que viajei... Naquele curto espaço de tempo questionei o que poderia levar alguém a mendigar amor daquela forma... Seria aquela uma demonstração de amar acima de tudo... Quantas pessoas amavam daquele modo... Amar era isto?
Então eu tinha passado pela vida e não sabia o que era Amar...
                         Uma confusão estabeleceu-se em mim por uma fração de segundos, mas retomei a via da razão, pessoas normais amam dentro de padrões normais e racionais quando compreendem a dimensão do Amor. Este é reciprocidade, o espírito de sobrevivência do próprio indivíduo no relacionamento impõe esta condição. Extrapolar esta realidade é perder a identidade como pessoa.
                         Aquela jovem alheia tudo e todos que circulavam ao seu redor era um exemplo vivo disto. Continuei meu caminho e um misto de impotência e tristeza me invadiu...Senti-me tão covarde por não chegado mais perto...Por não ter tentado...Por medo ser rejeitada por ela , que estive sufocada até hoje, quando resolvi escrever sobre o fato.
                         A aspereza do mundo de concreto, onde a maioria circula para sobreviver, acaba por tornar as pessoas insensíveis ao sofrimento alheio. É como se o ar poluído que pulula acintosamente, permeasse a corrupção do corpo e da alma.
                        Uma coisa aprendi... Quanto mais vivemos mais temos a certeza que desconhecemos nossas próprias reações diante do inusitado. Ao voltar para casa compreendi que se choro tenho como coro o gemido do vento; se canto sou acompanhada pelos pássaros; se caminho a leveza das folhas que flanam ao sabor do vento me seguem...
                       Tenho a Natureza por perto a me dizer: olhe-me, cuide-me, siga-me eu sou o Olhar de Deus sobre você! Proteja-me e estarei sempre contigo.
Espelhemo-nos na Mãe Natureza e aprenderemos o verdadeiro sentido de amar obedecendo os preceitos do AMOR .


Escrito por Maria Claudete











04 maio 2010

Como Vai Você?

                   Puxa! Quanto tempo não nos vemos...
                   Como vai você? Bem obrigado...
                   Nem  observamos os detalhes do rosto,
                   Nem distinguimos a intensidade do olhar,
                   Nem nos damos conta dos movimentos.
                   Somos polidos como nos ensinaram...
                   Fomos verdadeiros?
                   Não sei... Um misto de querer ser
                   Um amálgama de emoções reprimidas
                   Lá estamos nós perfilados  , mais um
                   Correndo em busca de  si mesmo.
                   Pára! Eis a proposta...
                   O tempo e a  ausência
                   Discorrendo mutuamente este intervalo
                   Saberemos  o  determinante  da resposta
                   Bem, obrigado...


                  Escrito por Maria Claudete
                  
          

12 dezembro 2009

Estado de Espírito.


Comovo-me:

com a criança que ainda existe em mim

com a solicitude do jóvem com os mais velhos

com a chuva que molha a terra suavemente

com o cheiro exalado pela terra molhada

com o entardecer dos lugares desertos

com o canto dos pássaros em liberdade

com a água cristalina que corre lânguida no riacho

com as pequenas flores silvestres que encontro no caminho

com o vôo livre das borboletas

com o silêncio da natureza

com o verde das árvores ao meu redor

com o sibilar sensual do vento

com as noites de lua cheia

com a imensidão do mar

com o amor que ainda sinto por mim

com o amor que ainda quero distribuir.


Tudo isto me comove, obrigada Criador: estou viva!
escrito por maria claudete






10 agosto 2009

Conquista de Si Mesmo.

Paramahansa Yogananda, grande sábio indiano do Séc. XX, costumava dizer:

PRIMEIRO, MUDA A TÍ MESMO.
REFORMA A TÍ MESMO E REFORMARÁS DEZ MIL”.


Considerando a afirmativa e metabolizando lentamente seu contexto chegaremos a conclusão que a ordem ou desordem que impera ao nosso redor é comandada por nós.

O que se infere é o como? Quando? Onde iniciar a mudança .

Na maioria da vezes existem atenuantes para o grotesco que se observa constantemente ao nosso redor, explico, torna-se dificil para quem não recebeu uma formação voltada para "o meu direito começa onde termina o do outro", perceber o que é certo ou errado.

Estes indivíduos seguem pela vida carregando suas dubiedades como "certezas" e impigindo-as aos outros como verdades incontestes.

Seria como aquela pessoa que escreve uma palavra errada a vida inteira , e só se dá conta quando alguém a grafa corretamente.

O que ainda tem conserto ,na dúvida, consulta o primeiro Dicionário à mão, o arrogante não dá atenção e continua escrevendo errado o resto da vida.

A vida é um livro volumoso , escrito a cada momento, é passivel de erros e correções .

Queiramos ou não somos autores neste processo, ou co-autores.

O Homem pode até nascer sozinho mas jamais poderá afirmar que vive só!

Vive-se em sociedade onde consome-se o que é produzido por outrem. Mesmo que seja um ermitão, totalmente isolado , mesmo assim terá

que tirar sua subsistência do que a natureza oferece-lhe , esta não foi ele que criou.

O Homem social tem direitos mas tem também deveres e é através desta mudança interior que poderá projetar-se como reflexo benéfico para sociedade em que vive.

É o resgate de valores morais e éticos , que se não

foi ensinado ou transmitido na infância , nunca é tarde para aprender e exercitar .

É desta forma que se forja um cidadão DÍGNO de ser chamado EXCELÊNCIA!

Escrito Por Maria Claudete

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