08 janeiro 2015
Amigos? Quem são eles...
foto de Idalina - Google ( G+)
Mais um ano, mais um reinício ...Quantos permanecem ao nosso lado!
É incrível como nos perdemos uns dos outros quando estabelecemos cobranças. Insegurança?
O que realmente permeia as relações de amizade?
Seria o amigo um rótulo a mais neste mundo etiquetado ?
Quem verdadeiramente chamo de amigo?
Na minha concepção , amigos, são poucos...São aqueles que não me bajulam com elogios de primeira hora, são capazes de me sustentar quando estou caindo, de levantar-me quando já me esvai a força, de alegrar-me quando estou triste, de apontar minhas falhas e mostrar soluções, sobretudo de chorar e orar comigo!
Se é meu amigo é porque nos identificamos e a reciprocidade de intenções existe.
Para você meu amigo, neste dia, meu agradecimento por este elo que nos une, que no decorrer de mais um ano de retomada dos nossos valores a integridade de nossa amizade prevaleça sobre as tentativas das seduções de última hora .
Meu coração continua seu!
escrito por Maria Claudete
21 junho 2014
Entendendo As Vias Tortas da Vida.
foto de Olívia Deda
17 julho 2010
Mendigando Amor
Atualmente só desço até o centro da cidade quando necessário. Na última quinta-feira, 15 de Julho, véspera do feriado da Padroeira do Recife, Nossa Senhora do Carmo, era um agito só por toda Conde da Boa Vista.
Não tinha muito que fazer, não havia marcado cliente algum e nada mais importante. Resolvi aproveitar e repor algumas coisas que precisava no Consultório. Poderia ter pedido por telefone, mas de repente me dei conta que seria bom caminhar um pouco pelas ruas do centro, entre anônimos, alguns barulhentos, outros emudecidos e cabisbaixos caminhando apressadamente entre a multidão.
Sem pressa, totalmente envolta numa mansidão que me surpreendia cheguei ao meu destino e fiz as minhas compras. Aproveitei para conversar um pouco com a proprietária da Dental.
Ao regressar ao Consultório, do lado oposto à calçada em que eu estava vejo uma jovem de aproximadamente 25 anos, parecia saída do estacionamento, pois segurava a chave de um carro. Estava chorando convulsivamente e falava ao telefone com alguém.
Não havia como não prestar atenção, pois no seu desespero ela implorava que a criatura do outro lado da linha não "fizesse " aquilo com ela, "não a deixasse", sua voz era cada vez mais alta e alterada e ela cambaleante encostava-se no muro do estacionamento e dava as costas para a rua.
Fiquei atônita... Percebi que há situações na vida que, diante da nossa já longa via percorrida, acreditamos saber sempre como agir em qualquer circunstância... Ledo engano.
Vi como os anônimos podem ser cruéis e como emitem julgamentos aleatórios... Mesmo sendo uma rua pouco movimentada, os que passavam perto da jovem estavam mais interessados em destratá-la : " olha aí não tem vergonha de estar chorando por macho", "não tem o que fazer", " vai ver o que andou aprontando" etc. Ela sequer ouvia.
O que parecia ser uma caminhada tranqüila tornou-se um pesadelo, fiquei simplesmente parada por alguns instantes na dúvida se deveria ou não intervir. Acho que vacilei... Acho que viajei... Naquele curto espaço de tempo questionei o que poderia levar alguém a mendigar amor daquela forma... Seria aquela uma demonstração de amar acima de tudo... Quantas pessoas amavam daquele modo... Amar era isto?
Então eu tinha passado pela vida e não sabia o que era Amar...
Uma confusão estabeleceu-se em mim por uma fração de segundos, mas retomei a via da razão, pessoas normais amam dentro de padrões normais e racionais quando compreendem a dimensão do Amor. Este é reciprocidade, o espírito de sobrevivência do próprio indivíduo no relacionamento impõe esta condição. Extrapolar esta realidade é perder a identidade como pessoa.
Aquela jovem alheia tudo e todos que circulavam ao seu redor era um exemplo vivo disto. Continuei meu caminho e um misto de impotência e tristeza me invadiu...Senti-me tão covarde por não chegado mais perto...Por não ter tentado...Por medo ser rejeitada por ela , que estive sufocada até hoje, quando resolvi escrever sobre o fato.
A aspereza do mundo de concreto, onde a maioria circula para sobreviver, acaba por tornar as pessoas insensíveis ao sofrimento alheio. É como se o ar poluído que pulula acintosamente, permeasse a corrupção do corpo e da alma.
Uma coisa aprendi... Quanto mais vivemos mais temos a certeza que desconhecemos nossas próprias reações diante do inusitado. Ao voltar para casa compreendi que se choro tenho como coro o gemido do vento; se canto sou acompanhada pelos pássaros; se caminho a leveza das folhas que flanam ao sabor do vento me seguem...
Tenho a Natureza por perto a me dizer: olhe-me, cuide-me, siga-me eu sou o Olhar de Deus sobre você! Proteja-me e estarei sempre contigo.
Espelhemo-nos na Mãe Natureza e aprenderemos o verdadeiro sentido de amar obedecendo os preceitos do AMOR .
Escrito por Maria Claudete
04 maio 2010
Como Vai Você?
12 dezembro 2009
Estado de Espírito.
10 agosto 2009
Conquista de Si Mesmo.
Paramahansa Yogananda, grande sábio indiano do Séc. XX, costumava dizer:
“ PRIMEIRO, MUDA A TÍ MESMO.
REFORMA A TÍ MESMO E REFORMARÁS DEZ MIL”.
Considerando a afirmativa e metabolizando lentamente seu contexto chegaremos a conclusão que a ordem ou desordem que impera ao nosso redor é comandada por nós.
O que se infere é o como? Quando? Onde iniciar a mudança .
Na maioria da vezes existem atenuantes para o grotesco que se observa constantemente ao nosso redor, explico, torna-se dificil para quem não recebeu uma formação voltada para "o meu direito começa onde termina o do outro", perceber o que é certo ou errado.
Estes indivíduos seguem pela vida carregando suas dubiedades como "certezas" e impigindo-as aos outros como verdades incontestes.
Seria como aquela pessoa que escreve uma palavra errada a vida inteira , e só se dá conta quando alguém a grafa corretamente.
O que ainda tem conserto ,na dúvida, consulta o primeiro Dicionário à mão, o arrogante não dá atenção e continua escrevendo errado o resto da vida.
A vida é um livro volumoso , escrito a cada momento, é passivel de erros e correções .
Queiramos ou não somos autores neste processo, ou co-autores.
O Homem pode até nascer sozinho mas jamais poderá afirmar que vive só!
Vive-se em sociedade onde consome-se o que é produzido por outrem. Mesmo que seja um ermitão, totalmente isolado , mesmo assim terá
que tirar sua subsistência do que a natureza oferece-lhe , esta não foi ele que criou.
O Homem social tem direitos mas tem também deveres e é através desta mudança interior que poderá projetar-se como reflexo benéfico para sociedade em que vive.
É o resgate de valores morais e éticos , que se não
foi ensinado ou transmitido na infância , nunca é tarde para aprender e exercitar .
É desta forma que se forja um cidadão DÍGNO de ser chamado EXCELÊNCIA!
Escrito Por Maria Claudete