Como assim? A afirmativa categórica me pegou de
surpresa... O que estaria querendo dizer para cada um de nós, presente àquele
encontro, esta frase?
No primeiro momento,
ative-me às explicações do palestrante, conveci-me de que o significado
contextualizado do “Amor” com variantes conotações aplicava-se às
circunstâncias advindas de cada experiência afetiva vivida...
De repente um clarão abriu-se diante de mim, será que nas nossas
relações afetivas o que achávamos estar impregnadas de Amor seria apenas uma deliberada forma de transitarmos entre os
outros de forma sorrateira, amena , disfarçada de traquejo social escorregadio?
Enfim, se amamos de
verdade o Amor, somos verdadeiros nas nossas inter-relações, somos capazes de,
exatamente por Amar o Amor , criticar ,
compreender, perdoar, questionar e ter o feedback destes questionamentos na
mesma medida.
Seria este o modelo
ideal de uma sociedade onde o alicerce estaria fundamentado em valores
desprovidos de sordidez e hipocrisia.
Quem ama constrói,
Quem ama não corrompe,
Quem ama exalta
Quem ama dignifica...
Inúmeras outras afirmativas poderão ser feitas. O Amor não pode ser banalizado.
E você, crê que o Amor
está sendo amado?
Escrito por Maria
Claudete F.H. Batista