Foliões das Virgens de Olinda (foto arquivo pessoal)
Modorrenta tarde de domingo...
Como? Pois se ontem à
tarde a folia corria solta pelas ladeiras de Olinda?
É ,mas onde estava o entusiasmo? Descendo de ladeira
abaixo... Escorregadio
Claudicante e
cansativo.
Nem bem chegados, já
pensávamos na volta. Mesmo em meio à multidão colorida
e entusiasmada que se
contorcia em gingas e passos para acompanhar os eletrizantes Trios Elétricos
importados da Bahia, conseguíamos ser contagiados.
O esforço despendido
para chegar à casa do amigo que nos intimou a ,da varanda do primeiro andar da
sua casa, ver todo o desfile dos blocos e troças deu-nos o xeque-mate da
exaustão.
Comida farta, bebidas geladíssimas, conforto
da magnífica visão de tudo não foi o suficiente... Amenizou, mas não estimulou.
Enfrentar o caminho da
volta para casa, eis a questão!
Agora à imensa
multidão associava-se um sol escandalosamente escaldante! Percorremos um
percurso de 2 km até encontrarmos um táxi que nos levasse de volta ao paraíso:
Nossa casa!
Ledo engano... Na Avenida
Caxangá, próximo ao Caxangá Golf Clube, um engarrafamento gigantesco decorrente
de um grave acidente, nos deixava sem
condições de continuarmos o percurso .
Haja voltas e
malabarismo do taxista para encontrar outras alternativas...Enfim após
muitas variantes conseguimos chegar ao “Lar Doce Lar”.
Moral máxima a ser tirada desta
história verídica: carnaval para os da Meia Idade é em local onde possa locomover-se sem
preocupação, por esta razão obedecer aos
nossos limites é fundamental, afinal diversão nunca deve ser motivo de sofrimento
e sim de alegria.
Com certeza esta experiência...Nunca mais!
Escrito por Maria
claudete