Ultimamente a tristeza
tem querido ser minha companheira, resolvi
perguntar a mim mesma:
- Que
queres? Por que estás a perseguir-me? Fechei os olhos do portal físico e abri
as janelas da minha alma:
Meu coração em aflição...
Haviam razões ainda não detectadas.
Ansiedade inexplicável...
Urgências
prementes não resolvidas.
Soa o
alarme...
Era quase
madrugada.
O telefone
insistente tocava...
A razão enfim manifestada.
Veio o
encontro...
Sandices verborrágicas pronunciadas.
Convencer
da existência de Deus...
A quem se acha deus? Como?
Ansiedade explicada...
Urgência exaurida.
Não se
convence quem é Nada...
Do Nada.
Buscando cada um sua essência...
Feedback é
dado.
Senhor a
paciência dos monges,
Senhor a
coragem dos fortes,
Senhor a
fortaleza dos sensatos,
Dai-me
Senhor!
Mais um
dia...
É longa a
jornada...
É
gratificante a chegada.
Escrito por Maria Claudete F.H.Batista