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12 julho 2013

Tão sonhada liberdade!


                                                       foto google imagem
                 foto google imagem                                                                                                                     foto arquivo pessoal.

Por algum tempo...
Não sei precisar quanto.
Portas ora fechadas,
Frestas ora entreabertas,
Aprisionavam o real.
Fluir era inconcebível,
O barulho interior era ensurdecedor...
Nidar era impossível,
Não havia onde se implantar...
Flanar, uma possibilidade.
Impulsionar as asas.
Escolher a rota.
Percorrer o caminho.
Aproveitar as frestas.
Não olhar para trás.
Em frente, mergulhar nas nuvens.
No sussurro sibilante das asas,
Encantar-se em catarse...

Encontrar-se-á tão sonhada liberdade!

06 janeiro 2012

Colóquio Interior


Foto arquivo pessoal

Qual a mudança... O que fomos ontem.
Qual a mudança... O que somos agora.
Na  calada da noite  fico à espreita.
O espaço d’antes vazio é preenchido...
Uma brisa morna  e envolvente  o invade.
Sou toda, por inteiro, possuída...
Sinto  a plenitude do amor incandescente
Inexistem  mágoas e rancores ...
Brumas do ontem lamurioso
Quedam-se diante do esplendoroso
Tudo é consumado e consumido.
É a Bondade que se escancara
Altaneira e soberana assuntando
O binômio corpo e alma ao etéreo.
Não há mais sofrimento...
Tão somente a “Indescritível leveza do Ser”.


 Escrito Por Maria Claudete F.H.Batista

citação : "A Indescritível Leveza do Ser ", analogia ao livro do Autor Milan Kundera

04 novembro 2011

A Mão Estendida



Google Imagem
                                                
                                            Foi sonho? uma visão premonitória? Um anseio sedento ?
   não sei dizer , mas pareceu-me muito real...Só sinto que o silêncio nos fala . (Claudete)



 Um sopro de vento frio e cortante atravessou minh’alma...
Um estreitamento na garganta, Um sufocamento angustiado.
Vislumbro nas imediações uma criança sentada na relva .
Inocentemente me olha,  na pequerrucha mão uma folha seca.
Dentre tantas folhas verdes e frescas de orvalho,
Por que me oferece a folha fenecida e murcha pelo tempo?
Inocentemente a criança sorri e insiste na oferta.
Não reluto mais...Tomo-a da mão estendida.
A seca folha tornou-se fértil num passe de mágica.
A criança é meu Ano da Guarda.
A folha revigorada a minha vida.
O meu caminho a minha cruz.
Minha esperança seguir Jesus.

Escrito por Maria Claudete F.H.Batista


 p.s. este post de minha autoria também foi publicado no Blog da Claudete( http://clodet.blog.uol.com.br)




11 dezembro 2010

Escola Internacional de Aldeia e o Pastoril das Mães.


Da esquerda para a direita sou a número 4, perto da pastora sentada. Foto tirada antes da apresentação  do Pastoril.
                              

Se há uma coisa que nos põe pra frente é metabolizar o que nos ocorreu de desagradável em alguma época da nossa vida e...Seguir adiante.
Que me perdoem os que não mexem no seu Baú de Recordações... Mas eu curto! Por estes dias passados meu coração delicado, rs , andou estressando com alguns acontecimentos desagradáveis, mas já está recuperado. Abri minha caixinha de memórias fotográficas e bingo! Revivi momentos felizes em que pagar mico não passava pela minha cabecinha.
Encontrei uma foto do grupo de Senhoras-Mães de alunos da Escola Internacional de Aldeia (EIA), na época em que dançávamos Pastoril Profano ( nem tanto).
Nos idos de 90 até 2004 , se me lembro , fazíamos o encerramento do segundo semestre letivo, após apresentação dos alunos. Era uma alegria e felicidade só. Eu dançava no Cordão Azul e sempre a Contra-Mestra era a Dione , que substituí algumas vezes. A animação cedia lugar a qualquer possibilidade de tristeza. Era tanta ,que até dançávamos em algumas festas privê como atração principal!
Sentíamo-nos todas à vontade, porque não havia rivalidade perniciosa com o Cordão Encarnado...Éramos uma verdadeira família com o objetivo de complementando a Educação que nossos filhos recebiam na Escola, torná-los menos inibidos e aptos a viver em sociedade pacificamente. Havia torcida calorosa durante as apresentações . O momento culminante era quando as pastoras, a cigana, a Diana e o palhaço, com o conjunto musical regido pelo Mestre Tena entoavam as músicas: Bandeira Branca, Um Pequenino grão de Areia ( não se é este o nome) e a platéia cantando junto ia ao delírio!
Lembro que nos bastidores do palco erguido na Escola o esposo de uma das pastoras do Cordão Azul nos "abastecia", sem exageros , de vinho branco Moscato Canelli. Éramos felizes e sabíamos ...Mas a nossa festa terminou, nem sei porque, provavelmente devido ao crescimento dos filhos, mudança de Escola , algumas mães iam se afastando e outras não quiseram mais dar continuidade ao projeto, rs, o lado bom é que ficou a saudade dos tempos bons vividos.
A Escola Internacional de Aldeia estará sempre na memória de nossos filhos e na nossa também.


Escrito por Maria Claudete



06 outubro 2010

Coisas da Minha Infância...


google imagem( lojavirtual.eraumacasa.com.br/bonecas-de-pano...)



 


"oh! que saudade que tenho
Da aurora da minha vida
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais" (Casimiro de Abreu) Poesia Meus oito anos.


Hoje ao receber um e-mail intitulado Nostalgie (fr) da amiga Maria Le Paranthoen que mora na França, confesso, chorei, aquelas lágrimas que escorrem sem que a sintamos e quando nos damos conta elas suavemente, lentamente inundam a nossa face.
Percebi que as "lembranças" representadas pelos brinquedos que manipulamos naquela "idade da inocência" são os mesmos em todos os lugares.
Uns , entretanto, evocados ali mexeram com minhas emoções e viajei no tempo e o que pensava estar no "limbo" das lembranças pediu licença e eclodiu.
Era uma vez um boneco de massa chamado Juarez, ele me saúda vestindo uma camisa branca e uma calça listada, um chapéu branco na cabeça e uma chupeta na boca rosada... Companheiro das minhas bonecas , vestidas com roupinhas feitas por mim...Julgava que nunca mais o encontraria ...Tinha apenas sete anos quando o perdi...Alguém, nunca soube quem quebrou o meu Juarez..Não adiantou colar os pedaços ...Ficou todo esmagado...Pode ser que tenham pisado nele sem querer...Quem sabe...
A partir daí nunca mais brinquei de bonecas mas, ficou a paixão por elas , tanto que sempre que comprava alguma para as meninas sentia que no fundo estava adquirindo-as para mim. As meninas cresceram e "aposentaram " as bonecas, muito cedo, por sinal. O que fiz? Empacotei na esperança de quando aposentada vesti-las ao meu gosto e colocá-las numa vitrine, agora o boneco ...Nunca mais adquiri nenhum ...
Foi bom tirar o Juarez da gaveta de minhas recordações... Compreendi alguns aspectos dos meus medos em relação ao sexo oposto... Sentimento de perda... Não querer sofrer. Quem sabe?
Enfim... Juarez não voltou mais para nenhuma gaveta, está exorcizado... Definitivamente!


Escrito por Maria Claudete

28 junho 2010

VIDAS EM CÓDIGO DE BARRAS

google imagem








Intuição? Premonição?



Não sei discernir o que...


Sinto apenas uma sensação estranha


Que se apodera de mim.










Toma forma e cresce de modo assustador.


Diante de mim um olhar pensativo...


Parece inquiridor...


Nossos olhares e pensamentos se cruzam.


O que antes me parecia angustiante,


Torna-se revelação para ambos.


Como um código de barras


Previsível e sem erros


Dar-se a decodificação.


Nosso foco era o mesmo.


Nossas vidas cruzadas no etéreo


Entrelaçadas na energia cósmica


Ressonantes e uníssonas


Buscam na sincronização de suas forças


Caminhar com rumo e direção


Em busca da solução.


escrito por maria claudete

(esta postagem também foi feita no Blog da Claudete)

12 maio 2010

A Chuva Ativando Emoções...

Chove, desperto emoçoes vividas e contidas, viajo através do tempo e sinto que a chuva que molha meu rosto , agora, caminhando e sentindo o cheiro da terra molhada fustiga-me não somente o corpo mas também minha alma.
A chuva inunda todos os estes espaços , lava e purifica meu passado, revitalizo-me nela e canto dentro de mim : sou-te grata , chuva ,cumpriste uma missão, fizeste-me resgatar o belo repleto de saudade que ainda vivia em mim.
Escrito por Maria Claudete



Com vocês o Fado Chuva cantado por Mariza.

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