15 setembro 2011

A Descoberta

Espaço Aberto à Luz...

Na casa acordada o sol iluminava seus espaços.
O chão estava limpo ,não havia sinal de passos.
A casa antes repleta de sons joviais ,
A casa agora mergulhada no silêncio.
O barulho que incomodava sutilmente,
Parece ecoar num misto de saudade .
A casa adormece, o dia cede lugar à noite.
Os ruídos de outrora foram levados pelo vento...
Na travessia do tempo ocorre a descoberta.
Vivências acumuladas, experiências compartilhadas...
Como resistir às comparações?
Em Cada canto da casa sempre iluminada
Persistem as lembranças...
Os passos mesmo trôpegos e rasteiros
Invasivos e renitentes preenchem o vazio.
Os sons agora são outros, mas ecoam no coração.
A luz do sol, a claridade do luar, não necessitam de olhos...
A percepção agora se chama sensibilidade e razão.


Escrito por Maria Claudete F.H.Batista







13 comentários:

  1. Olá Claudete
    O tempo passa, e casa conserva suas lembranças iluminadas.
    Bjux

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  2. Lindo poetar Clau, sempre reflexivos e com um toque especial.
    Quando puder visita meu novo cantinho, lá estão todos os meus versos
    http://poetandosemfronteiras.blogspot.com/
    Beijos pra ti!

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  3. Lindo novo olhar sobre a velha cada das lembranças...beijos,chica

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  4. Ai, ai, ai, ai, ai... Essa casa, essas escadas, esse verde... Que saudade de tudo isso, amiga! Você se esqueceu de dizer da luz que nunca se apaga nessa casa: a tua! Beijo grande!

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  5. A nossa casa é o nosso paraíso!
    Clau querida,eu creio que te mandei um convite por e-mail,mas pergunto por aqui mesmo caso tenha enviado pra outra pessoa,topa o 4 por 4 da semana que vem?Se for sim,deixa no blog que te mando o tema,ok?Bjka e bom fds,te aguardo ate amanha

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  6. O nosso olhar vai-se apurando e desperta para novas sensibilidades...
    Maria Claudete, a harmonia parece instalada por aí!

    Beijo :)

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  7. Pinto rostos, o céu, a saudade
    Pinto mentiras, corações sem chama e verdades
    Pinto o Mundo muito à minha maneira
    E um barco carregado de puras saudades

    E apago o olhar para ver melhor
    Para sentir o dizer de um amarrotado papel velho
    O que vejo está muito para lá de sentir
    Nesta…Outra face do Espelho…

    Mágico beijo

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  8. Ai,ai Claudete...essas lembranças sao uma delicia,acho incrível as pessoas que conseguem colocar esses pensamentos em forma de poemas como voce, parabeeeens!!!
    Quer dizer que voce chegou a subir o WTC? Nossa...deve ser ainda mais estranho imaginar a tragédia tendo ido ao lugar.
    Beijocas!!

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  9. Claudete,uma casa é mesmo um lugar onde ficam muitas recordações!Muito linda sua poesia!Bjs e boa semana!

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  10. As lembranças sáo eternas, beijo Lisette.

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  11. Que jeitinho mais mimoso em dizer das mudanças e das lembranças em cada pedacinho de seu lar.
    Mostra o teu coração nessa linda poesia.
    Beijos minha querida amiga.

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  12. Olá Claudete.
    Quantas lembranças, quanta saudade. É mesmo bem assim, o tempo passa, a vida muda e as lembranças ficam no coração. Lindo seu poema cheio de sensibilidade. Bjs.

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  13. São as recordações

    que acendem os cantos da casa!

    Bjsss

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Que seu dia seja pleno de realizações e Amor!

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