Meus pés e minhas procuras
Levados por sentimentos insanos
Abandonaram a razão
Deixando-me nessa rua escura.
A rua produz ruídos ensurdecedores
E minha voz não está neles.
A rua carrega pessoas enlouquecidas
Mas não estou no meio delas.
O que a gente faz quando caminha
Uma vida inteira por labirintos
E encontra seu cantinho habitado?
Não quero a piedade das sombras
Nem dos olhos que se desviam
Quando me vêem ao relento.
Contento em saber que a rua é larga
E todos caminhos seguem em frente.
Existir já é um prêmio e tanto.
(Ivo Cruz) (24/08/09)
postado por Maria Claudete
Querida, ótima postagem.
ResponderExcluirQue linda poesia de seu amigo, meus beijos no coração dele.
E pra você um domingo de muita paz.
Beijos mil no teu lindo coração.
Uma jura de amor nasce do peito
ResponderExcluirO querer vestiu-de de exaltação
Um olhar prende um sorriso sincero
Duas mão procuram a união
Seguem juntos rumo ao infinito
Habitam o Templo da imaculada ternura
Nesta peça ninguém morre, acaba bem
As deixas são engalanadas pela formosura
Queres viajar no para sempre...?
Doce beijo