Ido de 1996 aproximava-se o término da primavera. Um Congresso Internacional de Odontologia em Orlando e mais a valorização do Real, toda euforia que impulsionava os brasileiros, nos levaram à primeira viagem à América do Norte.
A bem da verdade, a viagem era puro turismo, vez que as novidades na área odontológica já haviam sido lançadas anteriormente no Congresso Internacional de São Paulo e aproveitando os pacotes comuns de descontos deste tipo de evento permeado pelas Agências de Viagem em consonância com os organizadores do Congresso , tudo tornou-se mais fácil .
Nem preciso dizer o quanto foi excelente a viagem. Além de participarmos das atividades pertinentes que nos interessavam, aproveitamos para conhecer as cidades
próximas a Orlando e Magic Kindom ( Disney). Deslumbramento total, literalmente, voltei a ser criança!
Foi muito divertido, conhecemos durante a viagem um casal daqui de Recife, e esta amizade fortaleceu-se e consolidou-se até os dias de hoje: João José e Agenice passaram a ser parte integrante do nosso restrito círculo de amigos de todas as horas.
Durante nossa permanência em Orlando a guia que nos acompanhava teve que voltar para o Brasil e acreditem me deixou responsável pelo grupo que havia saído de Recife.
O pior estava por acontecer: as passagens de volta estavam em aberto, pois algumas pessoas do grupo, ao término do Congresso pretendiam estender a viagem por mais
O grupo se dividiu: a maioria resolveu fazer um cruzeiro pelo Caribe, apenas eu, meu marido e outro casal (Emanuel e Sônia Passos) nos aventuramos a conhecer Nova York, escolha perfeita, ficamos hospedados próximo ao Teatro onde estava em cartaz o Fantasma da Ópera. Aqui no Brasil não tínhamos conseguido ingresso, mas lá descobri que sempre há disponibilidade, inclusive uma bilheteria exclusiva para turistas em trânsito pela cidade.
A cidade é realmente fascinante, e fácil de ser percorrida por todas as avenidas e ruas tão bem distribuídas.
Visitamos a Estátua da Liberdade, Empire State, Central Parque ,as Torres Gêmeas , o Bairro do Brooklin entre outros.
A recordação triste ficou por conta do desastre ocorrido com as Torres pouco tempo depois.
Bem voltando ao grupo que optou pelo Caribe, não teve a mesma sorte que nós, pois foi surpreendido por fortes chuvas e tempestade em alto mar , nos reencontramos todos em Miami , onde começou a “odisséia” das passagens de volta ao Brasil.
Como sou muito desenrolada, mesmo passando por situações hilárias, contornei tudo com muita sutileza , e por insistência e persistência consegui marcar todo o grupo para o mesmo vôo, ficando João José e Agenice na classe executiva.
O meu desempenho foi tão incisivo que uma Secretária de Estado pernambucana acompanhada pela mãe , que tentava há dois dias retornar ao Recife, quis solicitar minha intervenção julgando-me ser Agente de Viagem(!?).
Gente, na verdade era a vontade de voltar para casa e o senso da responsabilidade a mim conferida, que me movia. Fico feliz por mais esta via percorrida e resgatada.
Estátua da Liberdade.
Ah que delícia de relato, quem me dera um dia conhecer algo além desse nosso lindo Brasil.
ResponderExcluirGosto muito de te ler amiga.
Beijos doces no seu coração.
Amiga, eu tinha feito um comentário tão grande, mas deu problema na hora de postar e ele foi apagado. Mas o que eu disse de principal é que adoraria tê-la como companheira em alguma viagem. Você é ótima, em todos os sentidos. (ah, não abre o local para postar no seu outro blog, viu?). Beijo grande!
ResponderExcluiroobrigada
ResponderExcluirpela força...
mas infelizmente.. o gremio não pode punir a outra chapa
a votação continuou e a outra chapa ganhou
bjoooo