Nas montanhas gélidas da ilusão
nefasta
Buscava nas trilhas sinuosas a
alegria embriagadora.
Seguia a menina com passos cada vez
mais céleres.
Em tempos longínquos a satisfazia a
simplicidade.
Relvas verdes, paisagem deslumbrante,
silêncio...
Tudo eram esplendor e felicidade.
A menina se perdeu no tempo...
A nebulosidade invasora se fez presente,
Permeava sorrateiramente seu viver;
Estendia seus tentáculos e prendia-a
em sua teia.
O brilho do proibido reluzia e
confiscava sua juventude.
Pobre menina rica...
Dinheiro em abundância...
Pobre, porque vazia de Deus.
Quanto maior o brilho sedutor, maior
sua cegueira.
É o paradoxo da luz ofuscante...
Conduzia-a para o abismo.
Na havia mais certeza no viver.
Vertiginosamente corria sem direção
Entre um e outro amanhecer.
Assim é a embriaguez
de uma vida sem Deus!
Olá, querida Claudete
ResponderExcluirO percurso é paradoxal mesmo... a sabedoria consiste em percorrer vias não conhecidas sem medo...
Eu, particularmente peço a Deus essa graça sempre que necessito pois sou resistente ao novo ainda...
Deus te cubra de bênçãos e te faça feliz!!!
Bjs festivos de paz
Como sou agnóstico, traduzo a embriaguez da vida sem Deus, como uma vida sem valores, o que em nada prejudica a excelência do teu poema.
ResponderExcluirOs meus parabéns pelo talento poético que as tuas palavras revelam em qualquer poema que faças.
Um beijo, Claudete.
Olá Claudete, muito lindo seu poema. Colocou nele toda sua emoção. Realmente uma vida sem Deus é nebulosa e vazia. Falta a "essência"
ResponderExcluirGrande abraço.
Vida sem Deus é vida sem Amor. É triste, apesar de que vida sem Deus é ilusão. Não tem como ter vida sem Ele. Mas, ter e não reconhecer (ou não saber) é o mesmo que não ter... né, não?
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