19 março 2010

Tempo Bom Aquele...

Tempo bom Aquele....

Anos 70 , ebulição geral, no mundo,no País , na Faculdade ...mil transformações.

Encantamento instantâneo para a maioria, igual só a inflação futura.

Era um "galopar" pra não perder o próximo lance nem o bonde da história , que

as paixões não adquiriam fixação. Mas para alguns criar raízes ainda era importante.

O romantismo ainda tinha lugar e, de vez em quando, deparávamos com

Alguém perdidamente apaixonado. Naquela época era comum o universitário fazer rifas, bailinhos na Faculdade, para capitalizar as despesas com a formatura, não adiantava esperar apenas pelo Paraninfo, que sempre era uma pessoa de destaque... e posses!

Mesmo parecendo piegas, era certo o embalo do baile ter música do Sérgio

Endrigo, a que ilustra a postagem era uma das mais tocadas, mesmo porque todo mundo dançava de rostinho colado no finalzinho da festa. Aí as paixonites recolhidas ousadamente

Pediam licença e tudo magicamente acontecia. Lembro dos namoricos entre colegas tímidos que começaram nesta ocasião. Pelo menos uns cinco casais levaram a paixonite até o altar .

Pelo que eu saiba apenas um separou-se, mas continuam excelentes amigos.

Um fato interessante aconteceu com a música "Michel" dos Beatles, uma amiga apaixonou-se

Pelo primo de um colega nosso chamado Miguel, só que ele "escondia" a noiva, por sinal casou-se com ela, mas paquerava e dava corda toda para minha amiga , era um assíduo fre-

quentador dos bailinhos e rifas. Para não dar muita bandeira a comunicação entre eles era "Michel". Sempre que ele estava presente o primo pedia para tocar a música, era a senha para que minha amiga aparecesse. Tempo bom aquele...

Foi num destes bailes que dancei com alguém do quarto ano ( eu era do primeiro) por quem curtia uma paixonite . Pensava que não era óbvio, ledo engano, todos sabiam... Para dar uma de gostosão no final da festa depois de ter dançado com todas , me

convidou e foi o suficiente para sonhar o resto da semana com aquele momento que não

voltou a repetir-se. O ano terminou, o gostosão diplomou-se e foi morar em São Paulo e...

Acabou-se a paixão. Tudo passa mesmo... Ficaram as lembranças reconstituídas nos encontros da Turma com muitas risadas e tranqüilidade. Tempo bom aquele....


Escrito por Maria Claudete

10 comentários:

  1. A tudo isto se chama vida. Vida que se viveu momnto a momento. O que sobrou, d efato, são as alembranças. Entretanto ao ler teu texto eu fiquei imaginando, de lá pra cá minha querida poeta, muita, mas muita coisa mudou, os valores se inverteram, ou foram as pessoas que saqueadas de muitas informações acabaram perdendo costumes e ganhando hábitos. Hoje, não existe namoro, existe o ficar, festa de faculdade é trote que quase sempre acaba em morte e por aí. Bjs e bom fim de semana.

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  2. Foi exatamente revendo o antigamente, nem tanto assim, que encontrei uma forma, através do texto, de recuperar um pouco daquela magia. Beijos

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  3. Adoro relembraaar coisas boooas!!!
    Lembrei da minha antig aescola CEM 01, ali contrui um império!

    :D

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  4. Relembrar o passado é muito bom, podemos dizer até que é viver duas vezes. Boa semana pra vc amiga Claudete. Bjão.

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  5. Faninha? andavas sumida.... bem claro que deves ter entrado na Faculdade , agora menina é estudar, estudar e estudar. O mundo competitivo não quer os melhores e sim os excelentes..me pergunto e depois destes que superlativo virá?

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  6. Cara Anita, relembrar o que é bom e deixou saudade sempre vale a pena. As ruins a gente aposenta, soterra ou deixa hibernando o tempo que quiser,rs. Beijos.

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  7. _________________________________________


    Eu estava lendo o seu texto e as lembranças, dançavam a minha frente... Sim, Claudete, eram tempos bons... Juventude, sonhos, encantamentos!


    Beijos de luz e o meu carinho...


    _________________________________________

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  8. Na vida trazemos referências a marcarem momentos eternizados em nós mesmos.
    Cadinho RoCo

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  9. Bem pensado...só é marcante o que eternizamos em nós, e aí se infere o que aconteceu de bom revertendo-se no presente em sensação de paz , mesmo porque percebemos que fizemos a travessia incólumes. É muito bom...

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  10. Eu fiz uma viagem aqui, Claudete, mas também nem tanto rs rs rs ali no final da decada de 70. Puxa, eram bom demais. Lembro dos Bee Gees, das reuniões, da alegria, da consciência que sempre cercou de quem muito gostei. Gostei, eu preciso visitar minhas memórias...

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